8.3

Recordações da Casa Amarela

Lisboa, 1989: um pobre diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão barata, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem várias, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinefilia como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa fruste contra o pudor da filha da dona da pensão. Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza da espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão "rica e estranha" que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: Vai, e dá-lhes trabalho!». E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado...
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